Esta semana estamos a trabalhar a obra literária recomendada pelo PLANO NACIONAL DE LEITURA
Esta bela obra conta-nos a história de Maria Poeirinha que vivia com a sua pobre família numa aldeia no interior de Moçambique. Nenhum deles tinha nunca visto o MAR, uma falta que o tio Jaime Litorânio achava grave, pois ver o mar faz-nos conhecer um horizonte e ter esperança...
Ficámos curiosos e localizámos, no mapa mundi, Moçambique que se localiza na costa africana e é banhado pelo oceano Índico.
Ainda localizámos a cidade da Beira, terra natal do autor da obra - Mia Couto.
Construímos o ABC do mar que foi a porta de entrada para a escrita criativa que elaborámos coletivamente. Após a revisão, passámos o texto no computador.
Água cristalina que dá vida ao mar por onde
navegam
barcos de pescadores que na sua faina lançam
as redes:
chocos, polvos, lulas, búzios e outras
espécies
douradas que nadam em enormes cardumes
enguias que as acompanham nas profundezas
fanecas que se escondem por entre os corais
gaivotas que capturam o alimento, ao longe,
no
horizonte onde se avista o pôr-do-sol que no
infinito oceano reflete a sua luminosidade
jangadas que deslizam suavemente rumo à
costa coberta de
limos húmidos acumulados no areal, sentindo-se
a
maresia e o tranquilo marulhar das ondas
onde
navegam botes e lanchas aproveitando a
corrente e a
ondulação gigantesca que bate no areal
formando dunas que
Poeirinha não teve o prazer
de contemplar, nem sentir a aragem
quente a bater-lhe suavemente na face,
frente aos
rochedos enormes onde se escondem
caranguejos na
solidão do azul e salgado mar que serve de
habitat aos
tubarões predadores, nadando no oceano que
banha o
ultramar longínquo onde altas palmeiras
balançam ao
vento que sopra forte e que agita as águas onde
xarrocos vivem semienterrados no fundo do
mar que
Zeca Zonzo quis mostrar à sua maninha.
Pintámos as palavrinhas com as cores do sol e do mar
e estamos a construir um painel...
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