O
Aqueduto das Águas Livres
O Aqueduto das Águas Livres, de
origem romana, foi mandado construir pelo rei D. João V, no século XVIII, mas
após muitas alterações de reforço e ampliação, ficou concluído no reinado de D.
Maria II, no século XIX.
O projeto de arquitetura do
Aqueduto foi da autoria de Manuel da Maia. A estrutura da arcada é feita de
alvenaria (pedra de calcário), ferro e barro.
O Aqueduto foi construído com o objetivo
de captar e distribuir a água potável a várias localidades da cidade de Lisboa,
porque os seus habitantes debatiam – se, há muito tempo, com a escassez do
precioso líquido. O dinheiro para pagar a obra da construção, foi arranjado
pelo povo, pois concordou que o rei aumentasse os impostos sobre a carne, o
vinho e o azeite. A construção começa na nascente da Mãe d’ Água Velha, em Belas,
no concelho de Sintra, onde a água era captada. A arcaria é composta por vinte
e cinco arcos que percorre cinquenta e oito Km de comprimento e termina no
reservatório da Mãe d’ Água, nas Amoreiras, onde havia uma rede de canais que
abastecia os chafarizes e as fontes da cidade de Lisboa, até 1968. Aquando do
terramoto de 1755 que destruiu a baixa de Lisboa, o Aqueduto foi uma das poucas
construções que resistiu ao sismo, porque está assente em rochas.
A origem do vocábulo “ aqueduto “
deriva do Latim: “ aqua “ que significa água e “ duto “ que significa conduzir,
então aqueduto significa água conduzida. Atualmente este monumento é utilizado
como museu, podendo fazer-se uma visita guiada pela arcada que entrou no “
Guiness Book “ como o maior arco do mundo com sessenta e cinco metros e vinte e
nove centímetros de altura.
Texto coletivo - 4º A
Sem comentários:
Enviar um comentário