terça-feira, 16 de abril de 2013

CONTOS DA MATA DOS MEDOS

Esta semana terminámos a leitura e exploração do livro "CONTOS DA MATA DOS MEDOS".
Esta obra refere um conjunto de testemunhos que constitui um importante e valioso património natural que importa conhecer e sensibilizar para melhor preservar.
Dessa leitura, surgiu uma história, elaborada por um colega nosso, que de algum modo faz um elogio à NATUREZA!
 
   Na arriba fóssil da Costa da Caparica, na Mata do Medos, existia um grupo de cinco amigos: a toupeira que era muito sábia, porque enquanto escavava, lia livros; o caracol que sempre quis ver o mar, mas como era muito lento nunca o conseguiu; o chapim que tinha muita comida guardada na cave, mas era muito egoísta e não emprestava nada a ninguém, o ouriço que era preguiçoso e por isso nunca fazia as suas tarefas e o coelho que tinha medo que a Mata dos Medos fosse inundada pelo mar.
   No início da primavera, numa linda manhã de sol, o ouriço acordou da sua hibernação. Como estava esfomeado, foi logo a casa do coelho e enquanto caminhava, comia bagas de camarinha. Quando chegou a casa do coelho, estava um recado à porta que dizia- "Fui à procura de rolhas" - mas o ouriço percebeu - "Fugi por causa das bolhas". Então, foi a casa da toupeira que lhe contou o que dizia o recado. A toupeira perguntou ao ouriço porque é que o coelho queria tantas rolhas. Quando o ouriço ia para explicar, ouviram vozes a pedir ajuda e foram a correr para ver o que se passava.
   Quando chegaram ao local de onde vinha a voz, viram o coelho e o chapim dentro de um buraco. O ouriço e a toupeira começaram a pensar como poderiam socorrê-los e ocorreu-lhes logo uma ideia! Pegaram num pau grande e desceram-no pelo buraco. O coelho subiu por esse pau com o chapim às costas, porque o coelho tinha caído em cima dele. Muito felizes saíram e foram celebrar o salvamento e no caminho encontraram o caracol que trazia um frasco preso à carapaça. No frasco havia água e muitos peixes.
   Então, fizeram uma festa, em casa do chapim, não só para celebrar o salvamento, mas também pelo facto do caracol ter finalmente encontrado o mar.


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